Este Blogue não se destina nem de perto nem de longe a quem se interesse por algo de interessante ou até mesmo de útil.
Até dizem que isto é capaz de facilitar a vida de um estudante de Comunicação Social... veremos o que acontece.
Não quero ensinar nada a ninguém, pois nem eu próprio sei nada - apenas alguns factos sobre algumas coisas.

Como a descrição de transmição da doença, que faz juz ao meu querido apelido, talvez me apresente aqui como um "insecto" disposto a picar alguma coisa à espera que alguém... as coce :)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Crónica d'Chagas

"Notícias" e mentiras

O jornal Ojogo, no passado dia 13 de Março, publicava "notícias" sobre a falta de profissionalismo do jogador Ernesto Farías ao serviço do FC Porto, acusando-o até da inviabilidade da transferência de Kléber para o emblema da invicta.

Sim, "notícias". Alegadamente as divulgação feitas pelo jornal são falsas. E quem o diz é o Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD em comunicado tornado público no seu site oficial. Após este comunicado, o próprio Ernesto Farías comunicou no mesmo sítio que:


"Tendo em conta a capa de O Jogo do último sábado [dia 13 de Março de 2010] e o facto de o comunicado do Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD sobre o tema não ter justificado um desmentido categórico por parte do jornal, venho por este meio comunicar que instruí o advogado José Lourenço Pinto para avançar com uma acção judicial para reparação dos danos de imagem que a notícia acarretou."

É normal associar-se o jornal referido como um orgão "social do clube" (o que até já foi citado pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa), tal como os restantes jornais desportivos se associem aos "seus" clubes. Contudo, parece que a linha editorial (ou preferêncial) d'Ojogo mudou ligeiramente.

Claro que nenhum jornal é estritamente "cego" e rectilineo em função da preferência dos "donos do dinheiro", e cada um usa os seus estratagemas em benefício de quem lhes interessa.

Dois dias volvidos a fotografia de Jorge Jesus com a frase: "O FC Porto é secundário" fez a manchete do jornal Ojogo. Sim, (a olho-nu) esta frase refere-se à importância do jogo da final da taça da liga segundo a agenda do SL Benfica, que iria enfrentar o Ol Marselha. Mas depois destas divergências seria inevitável algum distanciamento do jornal em relação ao clube da invicta? É este talvez o grande problema de algum jornalismo português, o relato minucioso e conciso dos factos independentemente dos seus intervenientes.

Iremos ver posteriormente a ruptura entre o jornal e o clube? A resposta parece não ser muito difícil, no dia seguinte ao comunicado de Ernesto Farías, o jornal Ojogo publicou uma notícia, sobre o técnico dos sub-17 Pedro Emanuel, que foi tida como "uma mentira". E no ponto 3 do comunicado o FC Porto não deixou de salientar o seu carácter ameaçador:


"Esta falsidade surge na sequência de outra parangona infundada, acerca do atleta Ernesto Farías. Os Portistas saberão, seguramente, tirar conclusões sobre estas iniciativas e «filtrar» futuras notícias publicadas por este jornal."

Estas notícias falsas ou mentirosas podem, para além dos conflitos gerados com uma instituição, causar prejuízos nas receitas do jornal, pois alguém o há-de deixar de comprar. Contudo, alguém irá ter interesse nele.
Mas quem brinca com o fogo...


Marcelo Chagas

8publicação em simultâneo com passe-curto.blogspot.com

segunda-feira, 15 de março de 2010

Home sweet Home.

Já é bom acordar em casa, entre os lençóis e cobertores presos nos pedaços de madeira pela nossa querida mãezinha. A ouvir a azafama das limpezas do fim-de-semana que tentamos abafar escondendo-nos debaixo o monte de penas que segura os nossos sonhos.

Forçado a levantar-me depois de uma noite de intensa retenção de líquidos… ainda no corredor já se sente aquele cheirinho de algo guisado na panela preparado por aquelas mãos mágicas de quem realmente sabe. E que bom que é sentir este aroma, em vez daquele “perfume” de meia dúzia de sacos carregados de lixo que empanturram a cozinha “semanal”.

Como se já não bastasse esta matança de saudades do nosso lar, eis que numa busca enraivecida ao frigorífico (se bem que o almoço estava praticamente concluído, mas lá está, há quem digo que se deve comer sempre algo antes do almoço porque é saudável e blá-blá-blá… e até deve ser) deparo-me com uma caixa (transparente) em cima da mesa (e claro que estava à minha espera, só podia) e dentro dela estava uma circonferência perfeita, rechonchuda, amorangada por cima e bronzeada no seu todo, com pepitas de açúcar branco: um Donut estava à minha espera (abençoada sejas mãe).


Podemos tornar-nos (ou querer ser) independentes mas não há nada como chegar a casa e acordar com o almoço preparado e aqueles mimos que só quem nos conhece nos pode dar.

terça-feira, 9 de março de 2010

I'm Back

Depois de tanto tempo de ausência decidi, até porque me convém (ou deve convir), voltar a escrever. não me ausentei por vontade ou por caluisse (ou talvez fosse). mas a verdade é que, não sei porquê, mas faltava-se-me a inspiração. Vontade de pegar num teclado e escarrapachar os indicadores e os mal criados nos botõezinhos.

Mas disto tudo provém a inteligência, que não me deve (não o é de certeza) abundante. Ou as ideias (não quer dizer que fossem inteligentes) estavam acampadas noutros lados, noutros lugares (noutras ideias).

Por mais que queiramos nem sempre o nosso poço de ideias está cheio, e temos de nos contentar com uma chávena morna de pensamentos. Apartir de agora vou tentar, definitivamente, mergulhar-me no poço e deixar de me contentar com uma cházinho morno.