Forçado a levantar-me depois de uma noite de intensa retenção de líquidos… ainda no corredor já se sente aquele cheirinho de algo guisado na panela preparado por aquelas mãos mágicas de quem realmente sabe. E que bom que é sentir este aroma, em vez daquele “perfume” de meia dúzia de sacos carregados de lixo que empanturram a cozinha “semanal”.
Como se já não bastasse esta matança de saudades do nosso lar, eis que numa busca enraivecida ao frigorífico (se bem que o almoço estava praticamente concluído, mas lá está, há quem digo que se deve comer sempre algo antes do almoço porque é saudável e blá-blá-blá… e até deve ser) deparo-me com uma caixa (transparente) em cima da mesa (e claro que estava à minha espera, só podia) e dentro dela estava uma circonferência perfeita, rechonchuda, amorangada por cima e bronzeada no seu todo, com pepitas de açúcar branco: um Donut estava à minha espera (abençoada sejas mãe).

Podemos tornar-nos (ou querer ser) independentes mas não há nada como chegar a casa e acordar com o almoço preparado e aqueles mimos que só quem nos conhece nos pode dar.
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