Nos periódicos da imprensa portuguesa, quer diária ou semanal, temos várias "figuras públicas" que expõe as suas opiniões e crónicas sobre o "seu" clube.
O que para mim, claro que não sou nenhuma figura pública, deveria ser uma outra visão sobre certos factos, jogadas aqui e ali, golos marcados ou sofridos, derrotas e vitórias, passa a ser encarado como um espaço de "defesa" dos seus clubes, dos seus dirigentes.
O velho jogo do diz-que-disse/diz-que-não-disse passa a preencher estas opiniões.
Ataques sobre o que a própria imprensa diz sobre um certo jogador, e essa "figura" vem defendê-lo com asas e aurélulas, apontando chifres e forquilhas a outros que cometem irregularidades que não são mediatizadas pelos média, principalmente quando se trata de factos que ocorreram há 5 anos (!) atrás (para não falar em mais). São exemplos que não se adequam a alguém que deveria ter-se como um líder de opinião, deixar essas conversas, esses joguinhos dos "dizeres" para os cafés, onde mais ninguém para além daquele grupo de amigos vai ter conhecimento, deixar aquelas picardias na mesa, e não incendiá-las para o país inteiro.
Esses "líderes" deveriam "ensinar" algo ao público em geral. pois o público sabido em nada deve acumular conhecimento daqueles, a não ser mecanismos de defesa de algo que em nada lhes é interessante, pois o futebol jogasse dentro de 4 linhas brancas num relvado, não em 4 paredes brancas que semanalmente se erguem nas discussões públicas.
Em última análise, relativamente ao pouco conhecimento adquirido destas "opiniões", basta entender uma simples frase que me foi dita por Victor Valente, actual treinador de guarda-redes da Burkina Faso:
"Toda agente tem opinião sobre o futebol. Muitos dos que escrevem nos jornais são doutores e advogados, e não gente que está/esteve dentro do futebol. Não se vêm jogadores a escrever sobre medicina e advocacia..."
Por:
Marcelo Chagas
terça-feira, 27 de abril de 2010
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