terça-feira, 7 de setembro de 2010
Heineken = 1€
Por amor à carteira e farta de não me "divertir", dirigi-me a um "pubzito" de onde vinha uma musica animada... Ao pedir 2 cervejas e pagando com uma nota de 20€, recebo 18€ de troco...)
Algo se passava no reino nas tulipas (ou o empregado tinha fumado uns Joints...). Pensava eu.
Happy hour, até à 1h - disse ele. 1€ uma cerveja....
Sim, com tanta coisa para contar "foquei-me" no preço de uma cerveja... nao por nenhuma razao especifica. Apenas, finalmente, algo que me "divertiu" nesta terra... Nao que nao tenha motivos ou razões para nao me "divertir"... Só o espirito nao tem tado virado para essas coisas...
talvez quando arranjar um tecto definitivo, tudo (ou quase "tudo") passe a ser mais "divertido", mesmo que custe mais alguma coisa à carteira :)
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Den Haag
a terra das tulipas, onde se produzem queijos, existem imensas vacas e as ruas sao dominadas por bicicletas...
Nada podia ser melhor, passar 6 meses num pais bonito, calmo, mais plano que uma folha de papel ensopada pelos inumeros canais que o atravassam. Podia mas nao é...
Falta-me um tecto.
Falando assim paraco um mendigo... e só nao o sou devido a parentes, que vivem do outro extremo do pais da minha cidade de destino. Pode ser sorte, podia ter sido desleixo ou pensar pouco em algumas coisas ... nao por falta de tentar, mas por falta de tentativas!
Nestas alturas o sono perde-se, a desilusao cobrenos e a coragem esvaira-se... Nem digo o que penso fazer ao pensar ... Ninguem disse que era facil (ou barato), mas tambem ninguem disse para ficar em casa a perder um sonho de a uns anos para ca, uma oportunidade unica...
Será que vale a pena continuar ?
... tudo vale a pensa se a alma nao é pequena (agora sim, vamos ver o tamanho dela)
terça-feira, 6 de julho de 2010
Não me apetece escrever.
para a beira da praia, com um calor tórrido. Enquanto os miúdos e graúdos se passeiam na areia
e as meninas passeiam os seus bikinis invejo-me...
Resigno o meu sol balealesco pela névoa e quiçá neve holandesa... valerá a pena?
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena".
Afinal escrevi qualquer coisa... mas a vontade de ir trabalhar é a mesma...
sábado, 1 de maio de 2010
Ainda bem que há gente boa (Parte III)
Tudo isto, em prol da melhoria de vida de quem mais precisa, de quem menos pode, de quem, numa fase da sua vida já foi como nós, jovens, e de como um dia seremos idosos e dependentes. Um reflexo de cidadania e de respeito pelo ser humano que é de louvar e agradecer a coragem e o trabalho incansável (como diz a prima Arminda) destas “meninas”, e não só, a quem só apetece dizer: “Ainda bem que ainda há gente boa!”.
Ainda bem que há gente boa (Parte II)
“Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.”
Talvez este artigo não tenha ligação ao que se passa numa terriola que tem tantos habitantes quantas pessoas visitam a cada hora a torre Eiffel. Tanto estes visitantes como aqueles habitantes dum lugar incógnito são humanos, têm direitos, e daí, são alvos desta declaração. Infelizmente, nem a prima Arminda nem a Sra que sofre de Alzheimer podem, agora, vislumbrar da verdura dos Campos Elísios ou a imponência do Arco do Triunfo. Mas com a ajuda do apoio domiciliário e social da Associação “Presente e Futuro”, que pertence, em conjunto, com outros centros de outras localidade, à rede de Centros de Dia a Convívio “Melhor Idade” na Freguesia de Santa Maria, Óbidos, é possível repor-lhes um sorriso na cara e um prato de comida quente. Este serviço de refeições não se traduz apenas no consumo interno da associação, é também uma das suas fontes de receita desta, tal como outros serviços.
Diariamente são distribuídas várias refeições pelos domicílios dos que mais precisam. “Há pouco tempo atrás íamos a casa de um casal muito idoso e ponhamos-lhes a mesa e o comer no prato e eles só tinham de usar os talheres” recorda a Dª. Ana, acrescenta: “e em vez de irmos na parte da tarde para arrumar a mesa e tratar do resto da casa como fazemos em alguns casos, eles pagavam a uma vizinha para ir fazer o nosso serviço.” Hoje não houve oportunidade de conhecer esse casal, morreram os dois no espaço de 2 meses.
Mas tive o prazer de ir a casa de um ex-militar das Forças Armadas e de sua mulher, vivaça e espevitada, que contrasta com as limitações físicas do seu companheiro (mas mesmo assim são praticamente independentes), que se exercitava numa passadeira para cumprir o seu “dever” de se mover: “se for lá para fora tinha logo de parar por causa das dores, aqui estou como quero e os apoios da máquina são melhores do que as muletas”, dizia, antes de explicar que o seu estado de segurança neste aparelho se devia a um sistema de segurança que a passadeira trazia, que em caso de desequilíbrio, esta pára imediatamente. A falta de saúde levou-o a uma experiência nova já nos seus 80 anos: “quando íamos na caravana para o Algarve tive de parar num centro de saúde no Alentejo porque estava a sentir-me muito mal, depois mandaram-me para o hospital militar, e de lá, foi recambiado para o Hospital de Faro. Foi a primeira vez que estive num hospital público!”. “Mas até que não me posso queixar, o pessoal foi fantástico, profissional, competente; pena foi o material disponível. Tive de lá ficar dois dias numa cama porque das máquinas que me iam examinar, avariaram-se as duas”, explica. Entre o barulho ruidoso do aspirador que a Dª Ana manuseava e do tilitar da porcelana polida pela Dª Noémia, lá o ex-oficial explicava as funções do seu trono, a tal cadeira, idêntico ao do reino da prima Arminda, e falava dos serões confortáveis que ali passava junto da TV como que se de um miúdo se tratasse quando pode ficar mais 5 minutos depois do jantar em frente à “caixa mágica”(só por estar).
De regresso à Associação, é explicada a razão pela qual este casal, apesar de ter um serviço ao domicílio na sua localidade (na Amoreira, a 5km da A-da-Gorda) o “recusou”, pois seria mais dispendioso: “Aquela Associação pertence a uma entidade do estado, e quem beneficia daquele serviço terá de pagar uma percentagem consoante a reforma que recebe.” Ao contrário da Associação “Presente e Futuro”, que tem uma tabela de preços fixos, onde independentemente dos rendimentos (reformas) de quem se dispõe a beneficiar dos seus serviços, pagam exactamente o mesmo. Sendo uma Associação dita “privada”, e como o dinheiro não cai do céu, o centro vive da “boa vontade das pessoas”. Ao fim-de-semana é costume fazerem-se bolos e outros petiscos consoante as encomendas e alguns até a mais que, no entanto, têm boa saída. “Ainda a semana passada fizemos dois pães de ló para o nosso lanche e depois foram lá e compraram-nos os pães. Tivemos de lanchar só o chá”, contava a Dº Noémia enquanto passeávamos, no intervalo do almoço, o Leonardo, um cão de raça S. Bernardo que ficou a seu encargo depois da emigração da filha, que, tal como as pessoas que ela visita e ajuda diáriamente, também ele tem problemas de saúde e de solidão que ela tão bem conhece.
Ainda bem que há gente boa (Parte I)
O dia-a-dia da Associação Presente e Futuro.
Felizmente, ainda há quem se disponha a contrariar este destino, e, logo a seguir ao pequeno – almoço. É o caso das equipas que fazem apoio domiciliário a quem apresenta mais dificuldades a nível físico e mental. Enquanto a Dª Noémia puxava as orelhas da cama, a Dª Ana compunha o cobertor à prima Arminda no seu sofá ortopédico com várias funções de mobilidade que hoje é para ela o verdadeiro trono do seu limitado reino. Uma Rainha “vaidosa” que falava da sua ida à cabeleireira (à qual inicialmente recusava ir dadas as dificuldades de deslocação) gabando-se do trabalho desta e de relembrar à assistente que tinha de marcar outra sessão, tudo isto explicado ao sabor dos bolinhos de côco oferecidos gentilmente por sua majestade.
A prima Arminda já está no sofá. Não, não foi para lá aos pulos de alegria (esta resume-se ao seu estado de espírito). “No início quando começámos a tratar dela, ela mal conseguia sair da cama”, conta a Dª Ana com o brilho nos olhos de como que um dever que continuamente se cumpre. E acrescenta: que “Depois de a termos conseguido deslocar numa cadeira de rodas, passámos para o andarilho (sempre com grande esforço e paciência, conseguiu-se fazer com que ela subisse um degrau na sua recuperação) e agora o próximo passo é a bengala, sozinha”. E observamo-la a andar nela enquanto se lamentava que tinha medo de se estatelar no chão e ficar logo ali...
Um caso que se pode considerar de semi-independência, onde o doente ainda se consegue movimentar por si e ter alguma autonomia que lhe conceda um certo nível de qualidade de vida.
Enquanto decorria esta visita, já a médica estava no centro a fazer o serviço de voluntariado. Serviços de rotina como medir a tensão, verificar se alguém está a sofrer de cataratas, aconselhar cada um quanto à necessidade de uma ida a um médico especialista de cada uma das necessidades. No fundo, conta a médica: “serve para ver se está tudo bem com eles”, e quem não pode vir de manhã, poderá comparecer à tarde para a sua consulta. Para além da médica “da casa” através da parceria com alguns laboratórios, é possível que estes se desloquem ao centro para realizarem as análises necessárias.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Hoje soube-me a pouco...
ouvir esta música do Sérgio Godinho...
Hoje soube-me a pouco,
Dormir e faltar às aulas...
Hoje soube-me a pouco,
Fazer a cama...
Hoje soube-me a pouco,
Beber aquele café depois do almoço...
Hoje soube-me a pouco,
Ir até lá acima buscar um livro...
Hoje soube-me a pouco,
Vir para baixo fazer um trabalho...
Hoje soube-me a pouco,
Ter de vir para casa...
Hoje soube-me a pouco,
Preencher o formulário de inscrição...
Hoje soube-me a pouco,
ver o episódio de "Friends" que me fez rir...
Hoje soube-me a pouco,
Ligar o PC...
Hoje soube-me a pouco,
Mandar aquele mail...
Hoje soube-me a pouco,
Mandar-te essa mensagem...
Hoje soube-me a pouco,
ter que te responder...
Hoje soube-me a pouco,
Ligar a tv...
Hoje soube-me a pouco,
Descobrir que não me apetece sair...
Hoje soube-me a pouco,
Aperceber-me que não quero ficar em casa...
Hoje soube-me a pouco,
Ansiar pela Queima...
Hoje soube-me a pouco,
Desejar que o tempo não passe...
Não sei porque,
Mas hoje nada me soube bem!
Marcelo Chagas
terça-feira, 27 de abril de 2010
Queixinhas
O que para mim, claro que não sou nenhuma figura pública, deveria ser uma outra visão sobre certos factos, jogadas aqui e ali, golos marcados ou sofridos, derrotas e vitórias, passa a ser encarado como um espaço de "defesa" dos seus clubes, dos seus dirigentes.
O velho jogo do diz-que-disse/diz-que-não-disse passa a preencher estas opiniões.
Ataques sobre o que a própria imprensa diz sobre um certo jogador, e essa "figura" vem defendê-lo com asas e aurélulas, apontando chifres e forquilhas a outros que cometem irregularidades que não são mediatizadas pelos média, principalmente quando se trata de factos que ocorreram há 5 anos (!) atrás (para não falar em mais). São exemplos que não se adequam a alguém que deveria ter-se como um líder de opinião, deixar essas conversas, esses joguinhos dos "dizeres" para os cafés, onde mais ninguém para além daquele grupo de amigos vai ter conhecimento, deixar aquelas picardias na mesa, e não incendiá-las para o país inteiro.
Esses "líderes" deveriam "ensinar" algo ao público em geral. pois o público sabido em nada deve acumular conhecimento daqueles, a não ser mecanismos de defesa de algo que em nada lhes é interessante, pois o futebol jogasse dentro de 4 linhas brancas num relvado, não em 4 paredes brancas que semanalmente se erguem nas discussões públicas.
Em última análise, relativamente ao pouco conhecimento adquirido destas "opiniões", basta entender uma simples frase que me foi dita por Victor Valente, actual treinador de guarda-redes da Burkina Faso:
"Toda agente tem opinião sobre o futebol. Muitos dos que escrevem nos jornais são doutores e advogados, e não gente que está/esteve dentro do futebol. Não se vêm jogadores a escrever sobre medicina e advocacia..."
Por:
Marcelo Chagas
sábado, 17 de abril de 2010
Sócrates a pedir apoio a Figo??

Acreditam mesmo que o José Sócrates iria pagar a Luís Figo que o apoiasse? Eu acredito que não. E a minha resposta baseia-se nisto: O Sócrates é benfiquista e o Figo... já todos sabem que é sportinguista.
Sim, o José tem a credibilidade que se conhece, mas sendo Benfiquista - e realmente quero vê-lo assim, não acredito que um bom lampião não seja homem para pedir o que quer que seja a um lagarto, apesar de ser quem seja.
Alguém pensou que Luís Figo pudesse estar a pedir o apoio a Sócrates para a sua candidatura à presidência da FPF?
Não vamos substimar o Zé, não como PM, mas como Benfiquista claro.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Crónica d'Chagas
O jornal Ojogo, no passado dia 13 de Março, publicava "notícias" sobre a falta de profissionalismo do jogador Ernesto Farías ao serviço do FC Porto, acusando-o até da inviabilidade da transferência de Kléber para o emblema da invicta.
Sim, "notícias". Alegadamente as divulgação feitas pelo jornal são falsas. E quem o diz é o Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD em comunicado tornado público no seu site oficial. Após este comunicado, o próprio Ernesto Farías comunicou no mesmo sítio que:
"Tendo em conta a capa de O Jogo do último sábado [dia 13 de Março de 2010] e o facto de o comunicado do Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD sobre o tema não ter justificado um desmentido categórico por parte do jornal, venho por este meio comunicar que instruí o advogado José Lourenço Pinto para avançar com uma acção judicial para reparação dos danos de imagem que a notícia acarretou."
É normal associar-se o jornal referido como um orgão "social do clube" (o que até já foi citado pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa), tal como os restantes jornais desportivos se associem aos "seus" clubes. Contudo, parece que a linha editorial (ou preferêncial) d'Ojogo mudou ligeiramente.
Claro que nenhum jornal é estritamente "cego" e rectilineo em função da preferência dos "donos do dinheiro", e cada um usa os seus estratagemas em benefício de quem lhes interessa.
Dois dias volvidos a fotografia de Jorge Jesus com a frase: "O FC Porto é secundário" fez a manchete do jornal Ojogo. Sim, (a olho-nu) esta frase refere-se à importância do jogo da final da taça da liga segundo a agenda do SL Benfica, que iria enfrentar o Ol Marselha. Mas depois destas divergências seria inevitável algum distanciamento do jornal em relação ao clube da invicta? É este talvez o grande problema de algum jornalismo português, o relato minucioso e conciso dos factos independentemente dos seus intervenientes.
Iremos ver posteriormente a ruptura entre o jornal e o clube? A resposta parece não ser muito difícil, no dia seguinte ao comunicado de Ernesto Farías, o jornal Ojogo publicou uma notícia, sobre o técnico dos sub-17 Pedro Emanuel, que foi tida como "uma mentira". E no ponto 3 do comunicado o FC Porto não deixou de salientar o seu carácter ameaçador:
"Esta falsidade surge na sequência de outra parangona infundada, acerca do atleta Ernesto Farías. Os Portistas saberão, seguramente, tirar conclusões sobre estas iniciativas e «filtrar» futuras notícias publicadas por este jornal."
Estas notícias falsas ou mentirosas podem, para além dos conflitos gerados com uma instituição, causar prejuízos nas receitas do jornal, pois alguém o há-de deixar de comprar. Contudo, alguém irá ter interesse nele.
Mas quem brinca com o fogo...
Marcelo Chagas
8publicação em simultâneo com passe-curto.blogspot.com
segunda-feira, 15 de março de 2010
Home sweet Home.
Forçado a levantar-me depois de uma noite de intensa retenção de líquidos… ainda no corredor já se sente aquele cheirinho de algo guisado na panela preparado por aquelas mãos mágicas de quem realmente sabe. E que bom que é sentir este aroma, em vez daquele “perfume” de meia dúzia de sacos carregados de lixo que empanturram a cozinha “semanal”.
Como se já não bastasse esta matança de saudades do nosso lar, eis que numa busca enraivecida ao frigorífico (se bem que o almoço estava praticamente concluído, mas lá está, há quem digo que se deve comer sempre algo antes do almoço porque é saudável e blá-blá-blá… e até deve ser) deparo-me com uma caixa (transparente) em cima da mesa (e claro que estava à minha espera, só podia) e dentro dela estava uma circonferência perfeita, rechonchuda, amorangada por cima e bronzeada no seu todo, com pepitas de açúcar branco: um Donut estava à minha espera (abençoada sejas mãe).

Podemos tornar-nos (ou querer ser) independentes mas não há nada como chegar a casa e acordar com o almoço preparado e aqueles mimos que só quem nos conhece nos pode dar.
terça-feira, 9 de março de 2010
I'm Back
Mas disto tudo provém a inteligência, que não me deve (não o é de certeza) abundante. Ou as ideias (não quer dizer que fossem inteligentes) estavam acampadas noutros lados, noutros lugares (noutras ideias).
Por mais que queiramos nem sempre o nosso poço de ideias está cheio, e temos de nos contentar com uma chávena morna de pensamentos. Apartir de agora vou tentar, definitivamente, mergulhar-me no poço e deixar de me contentar com uma cházinho morno.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Capas com cores

"Video Confirma notícia d'A Bola"; "A Bola não tem razao".
Podiam-se ler estas manchetes na capa dos jornais diários A Bola e OJogo respectivamente.
Este jogo das razões, refere-se à divulgação do jornal A Bola de informações que dariam como certos os envolvimentos dos jogadores do FC Porto, Helton, C. Rodrigues e Fucile, em agressões a membros da equipa de segurança da Prossegur no, ja tão badalado, túnel da Luz. Esta "divulgação" do jornal A Bola teve consequências a nivel de toda a comunicação social, pois com a presença de jornalistas deste diário em conferências de imprensa (ou tentativas de) da equipa do Dragão estas não chegariam a realizar-se.
Contudo, após a divulgação dos videos dos ditos acontecimentos, A Bola exclamou de "papo cheio" no seu site oficial qiue tinham razão ao injuriar aqueles 3 jogadores como agressores. Contudo, com a visualização do mesmo video (espero eu que ninguem se tenha enganado a ver o video) o jornal OJogo veio "defender" o FC Porto "atacando" a "bíblia desportiva".
Independentemente do que se passou no túnel com estes 3 sul-americanos (a minha anélise não é aqui relevante para o tema exposto) , há um facto que me preocupa: a guerra dos jornais.
É óbvio e natural que as manchetes, a manipulação das noticias e hierarquia destas se oriente conforme os ideais de cada meio de informação. Agora, um jornal expõe na sua própria capa que o outro jornal não teve razão ao divulgar informações sobre o outro clube!?
É descaramento a mais, digo eu que não percebo nada disto, e uma falta de originalidade e criatividade imensas para não se expor tanto as "cores" destes diários desportivos.
O que é que falta agora? Os jornais vão passar a chamar-se: "A Benfica", "O FC Porto" e "Sporting"? Já agora...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Foi professor, e depois?

Sócrates chamou Mario Crespo de “um profissional impreparado", e este defendeu-se: "Eu, que dei aulas na Independente".
Sr. Mário Crespo, peço desculpa... mas não sabe já que a frequência (para além de ser leccionado, pelos vistos agora também em ser leccionador) no ensino superior não tem muita relevância na educação do Sr. Egr. José Socrates?
domingo, 31 de janeiro de 2010
Alguém tem por ai uns dentes de alho por favor?

Tão lindos que eles são: jovens, atraentes, misteriosos, os dentes esticador pa caramba, pálidos como a cale da parede e os lábios de um vermelho amorangado.
São estes os vampiros do sec. XXI.
É aliciante ver seres imortais "chateados" com a sua condição de ter de andar por ai a morder pescoços e a assaltarem bancos de recolha de sangue para sobreviver. E depois, vem a inocentezinha que rouba o coração destes seres atraentes, o típico "amor-proibido", estilo Morangada estão a ver?
O que me entristesse é que já ninguém vê os vampiros como o Conde-Drácula - o resingão de boca ensaguentada e colarinho à Eric Cantona, que se destinava a morder pescoços de donzelas (e que donzelas).
Aquele Vampiro que fazia com que as criancinhas precisassem da luz do corredor acesa para não terem medo de adormecer; não nestes vampiros que fazem as crianças adormecerem a desejar serem como eles.
Interrogo-me como é que com a capacidade de criação e de originalidade dos produtores portugueses não "adquiriram" uma série vampiresca venezuelana e não fizeram uma bela dobragem em português (porque se calhar a esses paises ainda não chegou a Lua Nova - BOA Portugal está em primeiro a alguma coisa em relação a séries aos sul-americanos, digo eu claro).
Agora asério, ninguém tem uns dentinhos de alho que me empreste?
sábado, 30 de janeiro de 2010
O Relato (In)cr(ed)ivel
85 Min: Djalo chateia-se e manda a bola para fora
84 Min: Polga a matar saudades
76 Min: J. Pereira: o eterno inocente
72 Min: e viva o jogo do empurra!!
64 Min: Agora sim, já percebi para que é que o Saleiro é bom
22 Min: L. Grimi dá peitada no pé de Mossóro
22min: Já Liedson não quer ver o Filipe nem de perto
21 Min: J.Pereira estava com saudades de Matheus
13 Min: Meyong: "quem é que esvasiou a porcaria da bola!?”
12 Min: L. Grimi esqueceu-se de trazer as
7 Min . Adrien queria o numero de telefone de Alan
0 Min. e agora lampeões: anti-lagartos ou pró-benfica?
"...um enorme falhanço de Eduardo..."
De verdade, é um facto que Eduardo salta e, depois de a agarrar, deixa cair a "redondinha". Contudo, não nos esquecemos de um pormenor: Eduardo é perturbado por um colega de equipa que estava a marcar o adversário.
Já todos sabemos que os guarda-redes portugueses têm um certo problema em sair dos postes e agarrar convenientemente a bola. Contudo, seria bom que não esteriotipassemos as coisas (hábito à portuguesa com certeza).
Durante o referido jogo foi foi possivel observar saídas de Eduardo perfeitamente encaixadas. O que de facto, é um bom presságio para os portugueses e para ele próprio, que não se deixando ficar pelas suas "incapacidades", que todos nós temos, tenta melhora-las, o que nem todos conseguimos (nem sequer o tentamos).
Se relembrarmos a fatidica tarde ensolarada do início de Julho de 2004, salta-nos à memoria a saída de Ricardo (da qual não esqueceremos - a não ser em caso de Alzaimer, mas que os gregos relembraram - até depois da sua sepultura). Agora comparando este lance com o de ontem: Ricardo não chega sequer à bola, enterrompido pelo colega de equipa e pela capacidade antecipatória do avançado grego. Ontem, Eduardo agarra a bola, choca com o colega de equipa e quase "assiste" Liedson.
É muito fácil "castigar" os guarda-redes" nestes lances, pois são os alvos mais fáceis (tal e qual como os treinadores). Mas não nos podemos esquecer da capacidade ofensiva dos "predadores d'area" nem do desacerto defensivo na missão dos "caça-predadores", na interferência da missão, nem sempre glorificada dos keepers .
Posto isto, poderiamos pensar um pouco, e deixarmo-nos de criticar constantemente (salvo os casos flagrantes de falhanços) o trabalho de aperfeiçoamento de capacidades menos notórias dos "nossos" guarda-redes
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Os poucos 1200€
Mas por favor, há bom senso por parte dos novos farmaceuticos? Sim, um curso superior tem os seus custos, é deificil, implica trabalho. E segundo algumas "leis" que definem o trabalho, o ordenado será (ou deveria ser) o reflexo do tempo que o indivíduo "dispendiou" para a sua formação. Contudo, todos sabemos que nem tudo é como deveria ser
Nos tempos que correm (que tudo é menos o das vacas gordas, mais parecem anoréticas as malandras) fazer uma manifestação por apenas receberem 1200€ em início de carreira (sem ter em conta os outros factores que levam à manifestação)é, no mínimo, uma tremenda falta de humildade.
Se estes jovens se manifestam por isso, como reagiram os trabalhadores que exercem profissões à anos, têm inumeras formações e, nem em final de "carreira" recebem esse valor?
.
Os miudos
Não me sai da cabeça aquele olhar da pequena loirinha, como se de um cão abandonado se tratasse, levando o seu colega pela sua trela para fora da filinha pirilau… sem necessitar sequer de lhe dar a mão. E de quem foi a culpam por terem saído da “formatura? Do Zé.
Como serão estas duas crianças quando começarem a “viver”? A tomar decisões relativamente ao que “sentem”? Provavelmente teremos uma rapariga que apesar de querer levar alguém consigo não se fará de fácil, nem lhe dará a mão. E um rapaz que se deixa levar pela inocência de quem tudo é menos isso, sem se aperceber que a culpa que o faz apegar é dela, que o vai empurrando tanto para ela como para longe, e não dele; nem tendo coragem de admitir que foi “encostado” por ela para sair da “linha”; e de longe, terá coragem de acusá-la: “foi ela que me empurrou”.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
As melhores 23 de 2009 (estas são mesmo as melhores)
15 - Snow Patrol – Just say yes
Um bom conselho para o inicio deste novo ano (mas não a tudo claro).
14 - Green Day – 21 Guns
Este êxito será, muito provavelmente, o que Miguel mais deve ouvir nestes últimos dias. Recentemente declarada como a banda da década pela Rolling Stone Magazine, os Green Day parecem não ter vontade de abrandar. Mas mais álbuns e temas sobre os problemas da América, sobretudo relacionados com a guerra, não serão demasiados?
13 – Michael Jackson – Billie Jean (Coldplay cover)
Pena que quem o conhece agora só se tenha lembrado dele há pouco tempo. No ano que assinala a morte do Rei da Pop, renasceu um ícone da sociedade e multiplicaram-se as vénias e tributos. De entre os covers produzidos por grandes nomes da música, este dos Coldplay, está ao nível dos melhores, neste caso do próprio Michael Jackson.
12 - Black Eyed Peas – I’ve got a feeling
O hino à diversão deste verão e certamente desta passagem de ano. E com a certeza de que para além dos bares e discos, para o ano vamos ouvi-lo ainda mais no apoio oficial à selecção portuguesa no Mundial’2010.
11 - The fray – You found me
Grande êxito da banda sonora da série LOST. E que ilustra bem a necessidade que por vezes temos que alguém nos encontre…
10 - Muse – United States of Eurasia
Com tanta qualidade no novo disco dos Muse, é difícil destacar alguma das suas faixas. Contudo, não escolhi um single mas sim o tema United States of Eurasia. Já tiveram a sensação de relaxar a ouvir uma mistura de Queen, música clássica e ritmos árabes em pouco mais de 3 minutos com cabeça tronco e membros? Então ouçam esta “USE”. Enjoy.
09 - Pink – Please don’t leave me
Irreverente como sempre P!nk regressou com um novo trabalho, FUNHOUSE, que exprime bem o estado de espírito desta cantora. E este single não foge à regra.
08 – Mikkel Solnado –We can do anything
Poderão por em causa se o sucesso que este sueco provocou nas rádios portuguesas advém da “publicidade” feita pela morte do seu pai Raul. Contudo, We can do anithing não deixa de ser uma grande música. Fica a dúvida no ar.
07 - Jason Mraz Feat. Colbie Caillat – Lucky
Uma música partilhada ao longo do ano entre grandes amigos … Miss U. Lucky i’m in love with my best friend.
06 - Buraka Som Sistema – Kalemba
Houve festa que se preze onde não tivesses ouvido esta música? Pois é, estava em todas este “wegue-wegue”, até em jogos de consola já faz parte da banda sonora. E não se vai ficar por aqui com certeza.
05 - U2 –Magnifisansse
Nome indicado para adjectivar o novo álbum da banda irlandesa, considerado por muitos o melhor do ano, que visita o nosso pais no próximo ano com dois concertos esgotados em poucas horas (e se mais houvessem…)
04 - Natalie Umbruglia – Want
O que dizer sobre o regresso de Natalie? Um grande tema da autoria de Chris Martin que o próprio assumiu como sendo a melhor musica que já escreveu. Com todos os êxitos dos Coldplay e mais este… o futuro promete.
03 - David Fonseca – A cry 4 Love
Continuação do excelente trabalho de um dos melhores (se não o) compositores e cantores portugueses da actualidade e que sem duvida ficará na história da nossa música.
02 - Coldplay – Living la Vida
Primeiro single intitulado com o nome do novo trabalho dos Coldplay, e que trabalho (com vontade enorme de colocar aqui neste top várias faixas deste). Todos se lembram do sucesso desportivo do Barcelona FC? Pois é, esta música era repetida vezes sem conta em Camp Nou e no próprio autocarro do clube. Se foi por causa dela que os jogadores arranjaram força para uma caminhada gloriosa durante todo este ano? Isso não se sabe, mas que ajudou, lá isso ajudou…
01 - Kings of Leon – Use Somebody
Gostava. Gostava muito de conseguir elogiar ou descrever esta musica dos Kings of Leon, mas a verdade é que é daquelas músicas que só ouvindo, e sentindo aquele espasmo quando esta se começa a ouvir na rádio é que se consegue explicar este apreço. E claro, como a minha escolha para hit do ano o indica,